A nutrição e a medicina têm se ligado, surgindo assim o conceito de alimentos funcionais. A nutrição continua tendo o seu papel que seria fornecer nutriente, mas a descoberta de que certos alimentos possuem princípios ativos capazes de reduzir o risco de doenças faz com que esta ciência se associe à medicina. Assim a nutrição funcional ganha destaque na preservação da saúde.
O estado nutricional de populações vivendo em países industrialmente desenvolvidos, pode ser mostrado pelas tendências desfavoráveis como o excessivo consumo de gorduras, principalmente as saturadas, excessivo consumo de açúcar e sal e, ainda, diminuição considerável do consumo de amido e fibras dietéticas.
Essa tendência indica um déficit do consumo de ácidos graxos poliinsaturados, proteínas de alto valor biológico, vitaminas, cálcio, ferro, iodo, flúor, selênio e zinco. Este estado nutricional carente tem originado elevadas incidências de doenças crônicas degenerativas.
Há fortes evidências do papel da dieta em melhorar a performance mental e física, retardar o processo de envelhecimento, auxiliar na perda de peso, na resistência às doenças (melhora sistema imune), entre outros. Para a maioria dos pesquisadores, a única saída para alterar essa realidade é o aumento do consumo de grãos, frutas e vegetais, fazendo com que a população mude seus hábitos alimentares e siga o que Hipócrates pregava: “Faça do alimento seu medicamento”.
Entre os alimentos funcionais mais pesquisados hoje, destaca-se a soja, o tomate, os peixes e óleos de peixes, linhaça, as crucíferas (brócolis, couve de Bruxelas, repolho, entre outros), o alho e a cebola, as frutas cítricas, o chá verde, as uvas/ vinho tinto, os cereais como a aveia, os prebióticos e os probióticos, entre tantos outros. São alimentos que além de nutrir possuem componentes ativos que atuam sobre o organismo produzindo efeitos metabólicos e/ ou fisiológicos e/ ou benéficos sobre a saúde.
Os probióticos e prebióticos são classificados como alimentos funcionais.
A inulina e os frutooligosacárideos (FOS) ou oligofrutoses são oligossacarídeos resistentes, isto é, carboidratos complexos de configuração molecular que os torna resistentes à ação hidrolítica da enzima salivar e intestinal fazendo com que esses atinjam o cólon com produção de efeitos benéficos sobre a microflora colônica. A inulina e os FOS são considerados fibras alimentares.
São considerados alimentos prebióticos, por desempenharem funções fisiológicas no organismo, como: alteração do trânsito intestinal com efeito de redução de metabólicos tóxicos, prevenção de diarréia ou da obstipação intestinal por alteração da microflora colônica, redução do risco de desenvolvimento de câncer (experimentalmente); redução do colesterol plasmático e da hipetrigliceridemia, controle da pressão arterial, produção de nutrientes e aumento da biodisponibilidade de minerais.
Para o alimento ser classificado como prebiótico, existem alguns critérios:
A eficiência dos prebióticos depende da população bacteriana presente no cólon a qual varia de indivíduo para indivíduo. A inulina e os FOS apresentam efeito bifidogênico isto é, estimulam o crescimento intestinal das bifidobactérias. As bifidobactérias por efeito antagonista suprimem a atividade de outras bactérias putrefativas: Escherichia coli; Streptococos faecales; Proteus e outros.
Essas bactérias putrefativas com suas enzimas podem levar à formação de substâncias tóxicas (amônia, amina) e substâncias que podem provocar o câncer como as nitrosaminas, estrogênios, ácidos biliares secundários, fenóis e cresóis.
O valor calórico estimado para estes complexos de fibra é de 1,5Kcal/g. Dentro os alimentos em que os FOS estão presentes temos a cebola (alimento rico); alho; tomate; aspargos; alcachofra; banana; cevada; centeio; aveia; trigo; mel e cerveja.
O termo probiótico é definido como “organismos vivos que quando ingeridos em determinado número exercem efeitos benéficos para saúde”.
O meio de atuação dos probióticos no organismo se refere principalmente à inibição que estes exercem na colonização do intestino por bactérias patogênicas. Os mecanismos (efeitos fisiológicos) através dos quais os probióticos reduzem as bactérias patogênicas seriam:
Dentre os probióticos mais importantes citamos: Lactobacilos acidófilos, casei, bulgárico, lactis, plantarum; Estreptococo termófilo; Enterococus faecium e faecalis; Bifidobactéria bifudus, longus e infantis. Os probióticos devem apresentar algumas características específicas:
Os probióticos podem ser componentes de alimentos industrializados (leites fermentados) ou podem ser encontrados em cápsulas.
A manutenção do equilíbrio da flora intestinal é de suma importância. Nesse sentido a alimentação assume papel influente através da ingestão de alimentos que proporcionam o desenvolvimento no intestino de bactérias saudáveis e morte das indesejáveis.
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