A massoterapia tem uma ação muito parecida com a dos tradicionais anti-inflamatórios e é eficaz na reabilitação de músculos que sofreram lesões. É o que mostra um estudo divulgado ontem pela revista Science Translational Medicine.
Trabalhos anteriores comprovavam os efeitos práticos da massoterapia, mas nenhum desvendava as complexas reações bioquímicas que explicam por que ela funciona. “Há consenso de que massoterapia produz bem-estar”, afirma Simon Melov, do Instituto Buck, nos Estados Unidos. “Agora, temos base científica para explicar como ela atua.”
Massoterapia em Canoas
O Espaço Bambuí conta o tratamento de Massagem terapêutica em Canoas, além de vários outras técnicas de massagem como massagem relaxante, shiatsu, pós-operatório e muitas outras terapias.
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Normalmente, o esforço físico produz lesões nas fibras dos músculos que levam à processos inflamatórios. Os cientistas descobriram que a massoterapia estimula a produção de sinais químicos que diminuem a inflamação, de um modo análogo à atuação de vários fármacos.
Ao mesmo tempo, a massoterapia estimula a geração de mitocôndrias, pequenas estruturas que funcionam como verdadeiras usinas de energia dentro da célula. Desta forma, a prática também contribui para acelerar a reconstrução de tecidos musculo-esqueléticos afetados por exercícios físicos ou doenças.
Segundo o estudo, bastariam 10 minutos de massoterapia para produzir um efeito benéfico perceptível.
“Os benefícios da massoterapia podem ser úteis para um amplo grupo de indivíduos que inclui idosos, pessoas que sofrem de lesões músculo-esqueléticas e pacientes com doença inflamatória crônica”, pondera Mark Tarnopolsky, principal autor do estudo e cientista do Departamento de Pediatria e Medicina da Universidade McMaster, em Ontário, no Canadá. “Esse estudo fornece evidências científicas confiáveis de que terapias de manipulação, como a massoterapia, podem ser integradas com sucesso à prática médica.”
O experimento também derrubou uma crença muito difundida: a de que a massoterapia diminuiria a dor por ajudar a eliminar substâncias como o ácido lático, que causam incômodo depois do esforço físico. “Apesar de não ter efeito sobre os metabólitos musculares (como o ácido lático), a massoterapia diminui a produção do fator inflamatório, mitigando o estresse celular da fibra muscular”, aponta o artigo, que contou com a participação de 11 atletas voluntários (mais informações nesta página).
O mesmo texto recorda que terapias complementares, como a própria massoterapia , a acupuntura e a quiropraxia se tornam cada vez mais comuns no cotidiano das pessoas, especialmente como formas de diminuir a dor. Daí a necessidade de estudos que determinem a razão da sua eficácia. Só nos Estados Unidos, 18 milhões de pessoas recorrem a massoterapeutas todos os anos.
