O processo de emagrecimento é diferenciado para cada pessoa. Mesmo com dietas e exercícios físicos, cada organismo tem a sua forma de reagir, podendo emagrecer bem, um pouco ou até nada. Por isso é tão importante o atendimento de um nutricionista especialista em emagrecimento bem como uma equipe de terapeutas que trabalhe de forma integrada, em pról da saúde e bem estar durante o emagrecimento.
Neste artigo, apresentamos dois grandes problemas que interferem diretamente nos resultados de qualquer dieta ou programa de exercícios.
Estresse
Embora a relação entre a causa (estresse) e efeito (ganho de peso) não pareça muito clara em um primeiro momento, numerosos estudos científicos já revelaram que esta ligação procede. Já abordamos este tema falando porque o estresse afeta o emagrecimento e promove o ganho de peso. Saiba por que a conexão entre as duas coisas são cada vez mais evidentes:
Em situações de estresse o organismo libera um hormônio chamado cortisol, que torna as células menos sensíveis à leptina, que é a substância responsável pela sensação de saciedade. Quando o cérebro não sente seus efeitos a pessoa sente mais vontade de ingerir açúcar e tende a comer mais. Assim, o estresse desencadeia um círculo vicioso que leva facilmente ao ganho de peso.
Pessoas estressadas tendem a comer menos vezes por dia. O fracionamento das refeições (comer mais vezes e em menor quantidade) é importantíssimo, pois no jejum prolongado o organismo também libera cortisol.
O estresse pode diminuir os níveis de testosterona, o que pode resultar em maior perda de massa muscular e maior acúmulo de gordura. Além disso, situações de estresse prolongado também podem gerar diminuição da libido, além de infertilidade.
Em situações de estresse prolongado o sistema imunológico é desequilibrado e passa para um estado crônico de inflamação onde as células de gordura fabricam citocinas (moléculas inflamatórias) em excesso, aumentando o apetite e provocando acúmulo de adiposidade, especialmente na região abdominal.
Aliviar o estresse pode seu um grande passo para emagrecer. Quando o corpo relaxa, os genes que fazem engordar são desativados, o metabolismo é estimulado, a “queima” da gordura depositada aumenta e há maior perda de peso.
Problemas no sono
A obesidade, que pode ser combatida através do exercício físico desde a infância, é um problema de saúde pública em todos os grupos etários e uma epidemia em todo o mundo. Para a sua prevenção sabemos que as estratégias nutricionais e de atividade física são fundamentais. Contudo, a evidência científica atual confirma a hipótese de que alterações no padrão do sono afetam negativamente a regulação do peso e constituem um fator de risco independente para o aumento da obesidade.
A recomendação das horas de sono ideais varia com a idade. As horas recomendadas que um menor de cinco anos deveria dormir são de pelo menos 11 horas, a partir dos seis anos pelo menos 10, adolescentes pelo menos nove e adultos pelo menos oito. Também é esta a sua média? O nosso metabolismo é um processo modulado através do sono. Tipicamente, o sono divide-se em duas fases, o sono REM e o sono não-REM (NREM), as quais representam um modo de funcionamento cerebral.
O consumo de glicose cerebral é maior enquanto estamos acordados e no sono REM, alcançando o seu menor nível nas etapas profundas do sono NREM. Consequentemente, mudanças na organização temporal do sono poderão resultar em alterações metabólicas que conduzem a um maior aumento de peso e ao risco de obesidade. Quais são os potenciais mecanismos? Especialistas apontam dois aspetos fundamentais:
Regulação neuroendócrina do apetite e saciedade
Pressupõe-se que a relação entre o sono e a obesidade relaciona-se com um desequilíbrio nos padrões neuroendócrinos reguladores do apetite. Quando o sono é reduzido, a concentração de leptina (hormona da saciedade) diminui e a concentração de grelina (hormona da fome) aumenta. Para além disso, a privação do sono aumenta a atividade do sistema orexígeno, com o consequente aumento da atividade de grupos neuronais estimuladores do apetite mediados pelo neuropeptídeo Y.
Metabolismo glucídico
Especialistas internacionais concluíram que a privação seletiva da fase 3 do sono NREM durante três noites seguidas, reduziu notavelmente a sensibilidade insulínica e a tolerância à glicose, induzindo um estado similar à pré-diabetes. Estas alterações, a longo prazo, podem contribuir para um maior risco de diabetes tipo II. Neste contexto, é importante dar relevância à importância do sono como um fator importante a considerar ao nível da saúde pública e na prevenção da obesidade.
Práticas para promover o emagrecimento equilibrado
Conheça algumas terapias oferecidas no Espaço Bambuí, em Canoas/RS:
Yoga para emagrecimento
Pilates para emagrecer
Tai Chi Chuan e Chi Kung auxiliam no emagrecimento
Terapias para emagrecer
Se os exercícios não ajudarem na ansiedade, talvez outras terapias possam auxiliar. Para amenizar o problema, saber como diminuir a ansiedade e não sofrer tanto com seus sintomas, o importante é compreender a sua situação e contexto de vida. Observar-se é fundamental, conhecer os “gatilhos” da ansiedade e desenvolver estratégias para lidar com eles é importantíssimo.
Veja algumas terapias oferecidas no Espaço Bambuí diretamente ligadas ao combate a ansiedade:
Grupo Terapêutico Lidando com a Ansiedade
O grupo é conduzido pela psicóloga Daniela Petry (CRP 07/767-5), com metodologia que congrega sua experiência profissional na saúde pública, em grupos de mútua ajuda e nas comunidades terapêuticas; além da parceria com os demais terapeutas do Espaço Bambuí.
Atendimento psicoterapeutico
Desenvolvida pelo norte-americano Carl Rogers, a Psicoterapia Humanista é centrada no ser humano e promove o crescimento pessoal e a autocompreensão do ser. Nesta abordagem, o terapeuta desenvolve uma relação de confiança para fazer com que o paciente encontre sua cura. Sendo assim, é um processo libertador da culpa, onde surgem os verdadeiros porquês de tanta ansiedade e um convite às novas atitudes e visões de mundo.