Você faz dieta e pratica exercícios para perder peso, mas dificilmente alcança seus objetivos? Talvez, a solução não seja exatamente mais dieta e exercícios, mas sim conferir como anda o estresse do dia a dia. Estresse, por si só, não é algo ruim. Estresse é um estado natural do organismo frente a situações adversas. Este estado dispara uma série de mecanismos em nosso corpo, que nos “preparam para as situações difíceis”, afinal, é bom estar estressado diante de situações de perigo real.
Entretanto, hoje vivemos em um mundo propício a um estado de “estresse crônico”, em que sempre estamos ansiosos e apreensivos, sendo interrompidos por um telefonema, mensagem, email, notificação etc. Vivemos em uma cultura da urgência, da falta de tempo. Some isso ao trânsito das cidades, aos prazos, à instabilidade econômica e pronto: o estresse está presente constante em nosso cotidiano. Entre os diversos malefícios que este estado crônico promove, há um em especial que abordaremos aqui: O ESTRESSE ESTÁ LHE ENGORDANDO OU NÃO PERMITINDO A PERDA DE PESO. Veja alguns dos motivos:
O estresse deixa o metabolismo mais lento
O metabolismo é essencialmente uma mistura de vários hormônios atuando em conjunto. O estresse crônico afeta o equilíbrio hormonal, retardando o metabolismo. Adrenalina e cortisol, o “hormônio do estresse”, inundam o corpo durante períodos de estresse, podendo reduzir a capacidade do corpo para queimar calorias.
Mais hormônios da fome, menos da saciedade
Hormônios são também responsáveis pelos sinais de fome. Existem hormônios que estimulam e retardam a fome. Sob estresse, o corpo suprime os níveis de hormônios que diminuem a fome e estimula a produção dos que aumentam a fome. É como um mecanismo biológico para “guardar energia nos momentos difíceis”. Ansiosos, acabamos ingerindo muito mais comida e, mesmo assim, não ficamos saciados.
O cortisol estimula o acúmulo de gordura abdominal
Os altos níveis de cortisol liberados durante o estresse crônico podem causar inúmeros efeitos nocivos. Uma das consequências desagradáveis é o armazenamento de gordura em torno do abdômen. Mesmo que consiga perder peso, os níveis elevados de cortisol podem localizar a gordura na zona abdominal.
Tendência compulsiva para comer mais açúcares e gorduras
Não bastasse o impulso por comer mais, com ele vem o desejo por comer coisas que estimulam o ganho de peso, como alimentos ricos em gordura e açúcar. Além do instinto de acumular energia, há o fator de que a ingestão desses alimentos promove a produção de hormônios que geram bem-estar imediato, diminuindo o estresse, mas apenas temporariamente. Quando essa sensação passa, e ela passa rápido, vem um novo desejo de comer mais. Assim, instala-se um comportamento compulsivo perigoso: um círculo vicioso que devemos romper.
A insulina desregulada é uma inimiga do emagrecimento
A insulina é o hormônio que regula o açúcar no sangue. Ela ordena que as células parem de queimar gordura e queimem o açúcar disponível, fazendo com que o açúcar seja convertido em gordura para armazenamento. Quando existe estresse crônico, o corpo não é capaz de regular a insulina, podendo causar uma série de problemas. Com um salto de açúcar no sangue, vem um salto de insulina, que tende a fazer com que o nível de açúcar desça rapidamente e isso, por sua vez, deixa as células que estavam “famintas por açúcar” sem alimento, promovendo a fome novamente! Por isso, a insulina desregulada estimula o armazenamento de gordura no corpo.
Se há muito tempo você tenta perder peso sem sucesso, está na hora de repensar a sua dieta, seu programa de exercícios e, principalmente, o espaço que o estresse crônico tem na sua vida.
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