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Visando aprimorar os aspectos intrapessoais e interpessoais da comunicação e promover a transformação dos sistemas sociais por meio da cultura da não-violência, Marshall Rosenberg criou a “Comunicação Não-Violenta”. A Não-Violência tem raízes em inúmeros acontecimentos sociais, tendo em Mahatma Gandhi um de seus principais símbolos. A expressão “Não-Violenta” tem como uma de suas bases a definição de Gandhi sobre a condição compassiva natural, em que nos afastamos do coração diante da violência. A Comunicação Não-Violenta (CNV), portanto, compreende as habilidades de melhor ouvir e falar para que nos entreguemos de corpo e alma a processos mais dialógicos e de compaixão.

A escuta ativa, profunda e empática, como exercício primeiro da Comunicação Não-Violenta (CNV), faz com que as interações ocorram com mais respeito, atenção e curiosidade. A partir dela, nossa expressão no mundo deixa de ser automática e repetitiva, e começa a migrar de uma lógica baseada no “quem tem razão?” para a percepção de que possuímos uma humanidade compartilhada que nos conecta.

Na percepção e no exercício do diálogo não-violento as respostas deixam de ser automáticas e repetitivas, passando a ser mais conscientes e baseadas nas percepções. O instante, portanto, deve sempre ser analisado e também as condições que estamos inseridos, para a melhor compreensão da comunicação.

Para que a Comunicação Não-Violenta (chamada também de comunicação empática) ocorra, é preciso: observação, sentimento, necessidade e pedido.

Quando a Comunicação Não-Violenta faz a diferença?

– No trabalho: atuando nas relações comigo mesmo, com colegas e superiores, com o objetivo de sustentar ambientes mais colaborativos e que favoreçam a realização pessoal e profissional.

– Na escola: onde há a urgência pelo aprendizado de um novo sistema de valores, onde quem cuida e quem é cuidado possam colaborar para a satisfação de todas as necessidades.

– Na família: em meio a muitos julgamentos, intensificados pela intimidade e convivência, é possível encontrar o amor, construindo um ambiente mais favorável ao diálogo e à mediação de conflitos.

– No cotidiano: quando as inúmeras situações de polarização exigem de nós a construção de ambientes seguros para o aumento do nível de sinceridade e aprofundamento da qualidade da escuta.

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