Os alimentos funcionais são aqueles consumidos tanto por suas funções nutricionais quanto por serem benéficos para a saúde. Por isso selecionamos uma série de dicas sobre o consumo destes alimentos que podem contribuir para redução de riscos de doenças.
O fato é que esses nutrientes prometem atuar na redução do risco de doenças crônicas, como câncer, diabetes e mal de Alzheimer, além de problemas cardiovasculares, ósseos, inflamatórios e intestinais. Contudo, para você conseguir alcançar os benefícios desses alimentos, é preciso consumi-los regularmente.
Conhecendo a Nutrição funcional
Quando comparada à nutrição tradicional, a nutrição funcional é um método um pouco diferente, pois trabalha com individualidade bioquímica e os efeitos dos alimentos no organismo de cada um, sendo mais abrangente do que apenas estabelecer planejamentos alimentares baseados em contagem de calorias. Esta maneira de conduzir a nutrição tem demonstrado resultados ainda mais positivos na saúde, por produzir melhoras no organismo como um todo.
Desta forma o nutricionista funcional relaciona e analisa os desiquilíbrios nutricionais e sua relação com as diversas possibilidades. Buscar um profissional de nutrição funcional não depende de estarmos acima ou abaixo do peso, com alguma doença crônica, etc. A busca por uma vida saudável e plena já é mais do que um bom motivo para pensar no apoio de um profissional desta área. Agende agora mesmo sua consulta e inicie sua mudança de vida pela alimentação.
Assim, separamos algumas recomendações de como adicionar mais alimentos funcionais à sua alimentação e evitar os alimentos que prejudicam a sua nutrição e saúde.
Evite frituras e embutidos
O primeiro passo para beneficiar seu organismo é deixar mais de lado gorduras, frituras e embutidos. E montar um cardápio mais equilibrado, com frutas, grãos integrais, peixes, aves e legumes, já que são as principais fontes dos componentes ativos dos alimentos funcionais.
Observe, no entanto, que, se você estiver consumindo um alimento funcional com a intenção de controlar o colesterol, por exemplo, apenas terá bons resultados caso ele esteja associado a uma dieta pobre em gordura saturada e colesterol.
Isso quer dizer que você deve evitar comer carnes à milanesa, peixe frito, salsicha, salaminho, mortadela, biscoitos, bolos industrializados e queijos amarelos.
Saiba ainda que, para ser considerado um funcional ou alegar propriedade funcional, o alimento deve conter alguns componentes essenciais. Por isso, você precisa ficar atento aos rótulos dos produtos nos supermercados, principalmente dos alimentos processados.
Busque os alimentos certos
Os ácidos graxos (conhecidos como ômega 3 e ômega 6) – são muito benéficos à nossa saúde. Eles ajudam a reduzir danos vasculares, evitando a formação de coágulos (causadores de trombose) e depósitos de gordura nas artérias, diminuindo o colesterol total e ainda desempenhando um importante papel em alergias e processos inflamatórios.
Você pode encontrar os ácidos graxos com facilidade em óleos vegetais (azeite e óleos de soja, girassol e milho), oleaginosas (amêndoas e castanhas), peixes (atum, anchova, carpa, arenque, salmão e sardinha) frutos do mar, linhaça e cereais.
Da mesma maneira, as fibras solúveis contribuem para a diminuição do nível de colesterol, prevenindo doenças cardiovasculares, mas ainda protegem contra o câncer de intestino e agem contra a obesidade. Isso porque a saciedade provocada pelas fibras leva você a comer menos, o que colabora também para uma menor absorção de glicose.
As fibras insolúveis, por sua vez, estimulam o bom funcionamento intestinal, previnem a prisão de ventre e o câncer colorretal.
Os dois tipos de fibras são encontrados em cereais integrais (aveia, centeio, cevada e farelo de trigo), leguminosas (soja, feijão, ervilha e grão-de-bico), frutas consumidas com a casca, hortaliças e sementes. Mas, para que elas sejam eficazes, lembre-se de beber bastante água e outros líquidos.
Bactérias ajudam na digestão
Já quando você lê nos rótulos de iogurtes, leites ou outros produtos lácteos fermentados que eles possuem micro-organismos vivos, significa que são alimentos probióticos. Ou seja, ajudam no equilíbrio da flora intestinal, estimulam o crescimento de bactérias benéficas e, com isso, melhoram a digestão e reduzem o risco de tumores.
Vale ressaltar que partes de alimentos que não são digeridas e estimulam o crescimento desses micro-organismos benéficos no intestino grosso são chamadas de prebióticos. Eles regulam, principalmente, a flora intestinal e são encontrados numa grande variedade de vegetais, bactérias e fungos.
No que se refere aos alimentos antioxidantes, saiba que eles ajudam a reduzir os danos provocados pelos radicais livres em nosso corpo, que desencadeiam, por exemplo, os processos cancerígenos. Essas substâncias são conhecidas como compostos fenólicos, tendo sido associadas ao menor risco cardiovascular.
Os tipos encontrados na uva, no vinho tinto e na maçã aumentam o colesterol bom, o HDL, e reduzem o risco de entupimento das artérias. Já quando presentes no açaí, na uva, na jabuticaba e na amora, podem evitar cânceres e algumas alergias, assim como combater inflamações e prevenir doenças cardíacas.
Em sementes de leguminosas (soja, ervilha e amendoim), aliviam sintomas da tensão pré-menstrual (TPM)e da menopausa. E ainda ajudam na diminuição do risco de algumas doenças, especialmente em mulheres, como a osteoporose e o câncer de mama.
Fique atento ainda a outros importantes antioxidantes, que são os carotenoides. Entre eles, você pode encontrar o betacaroteno em abóbora, cenoura, mamão, manga e couve, por exemplo, que diminui o risco de câncer e de doenças cardiovasculares e atua também na saúde da visão.
Já o licopeno – presente no tomate e derivados, goiaba vermelha, pimentão vermelho, melancia e beterraba – age na prevenção do câncer de próstata e reduz os níveis de colesterol.