
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM), 69% dos brasileiros avaliam seu próprio sono como ruim ou insatisfatório.
Em uma escala de zero a dez, você saberia dizer qual o nível de qualidade do seu sono?
Os problemas vão desde a dificuldade para adormecer, até acordar diversas vezes durante a noite. Vital para a saúde, o sono é importante para o desenvolvimento normal do cérebro e para os processos de memória e aprendizado. Um descanso de má qualidade pode prejudicar o equilíbrio do organismo.
Alguns fatores que contribuem para uma boa noite de sono é ter um ambiente escuro, a queda de temperatura do corpo e a secreção da melatonina, hormônio que induz o sono.
Mas existem também alguns alimentos que podem ajudar a pegar no sono, como o chá de camomila, o suco de maracujá, o leite e o sanduíche de queijo.
Para quem tem dificuldades para dormir, é importante evitar café, exercícios físicos, computador e muita luz antes de se deitar. A alimentação deve ser mais leve, com carboidratos, leites e derivados e até mesmo carnes, que podem ajudar a induzir o sono.
Mais chances de doenças
Sem o descanso noturno, o corpo libera menor quantidade de interleucinas, substâncias que agem contra vírus e bactérias. Também pode desencadear depressão, doenças cardíacas, derrame e, segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, alguns tipos de tumor.
Metabolismo mais lento
Além de equilibrar o sono, a melatonina é um poderoso regulador da ação da insulina e controla todos os pontos do balanço energético do corpo. Ela regula a ingestão alimentar, o fluxo de nutrientes e, acima de tudo, o gasto de energia. Com isso, ajuda não apenas a reduzir o peso como também impede que ele aumente conforme a pessoa envelheça.
Enfraquecimento do sistema imunológico
O principal meio de recuperação do organismo é o sono. Enquanto estamos na cama, ele libera hormônios que queimam gorduras e estimulam o sistema imunológico. Se você não dorme, mais trabalho ele terá para combater infecções e doenças.
Consequentemente, sua aparência fica comprometida
Olheiras
Se o corpo não descansa, o resultado é certeiro: você sente na pele!
As olheiras surgem devido à alta concentração de melanina ou em decorrência do congestionamento dos vasos capilares da região em torno dos olhos. E alguns fatores, como cansaço, alergia, envelhecimento, excesso de sol e noites maldormidas agravam o problema.
Linhas de expressão
Para além das olheiras e do aspecto cansado, a adrenalina, outro hormônio do stress, induz à compressão dos vasos sanguíneos que irrigam a epiderme, diminuindo a circulação do sangue no rosto e deixando a pele sem viço. Com menos hidratação, linhas finas se tornam mais evidentes.
Atividades simples ficam mais difíceis
Passar muitos dias sem dormir direito faz com que o seu cérebro fique cansado. Logo, atividades mais simples como tomar decisões, manter a concentração no trabalho e lembrar-se da lista das atividades do dia tornam-se um tremendo desafio.
Risco de Diabetes
Quem dorme pouco também produz mais cortisol, o hormônio do stress, responsável pela resistência à insulina – outro fator que leva ao ganho de peso e ao diabetes tipo 2.
Libido comprometida
O estresse prolongado por déficit de sono interfere até mesmo na disposição para o sexo. Se o sono não é reparador, o corpo sofre uma descarga considerável de cortisol e adrenalina, hormônios diretamente ligados à sensação de cansaço. Segundo um estudo da Fundação Nacional do Sono, nos Estados Unidos, dormir pouco pode, ainda, diminuir a intensidade do orgasmo. Especialistas em sono, aliás, são unânimes: a cama é lugar para dormir e para transar.
Conclusão
É importante entender quais sãos os vilões das noites de sono e as consequências que essa privação pode causar à saúde. Os distúrbios mais comuns podem variar entre insônia, apneia do sono, bruxismo, ronco, sonambulismo, síndrome das pernas inquietas e terror noturno. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses distúrbios atingem quatro em cada dez pessoas em todo o mundo.
Terapias para tratar insônia
Há muitos tipos de soníferos para a insônia, incluindo os medicamentos de venda livre (sem receita) e os receitados. Os tipos principais de medicamento receitados para a insônia incluem hipnóticos benzodiazepinícos, hipnóticos não benzodiazepínicos e agonistas do receptor de melatonina. Determinar qual medicamento tomar pode ser adequado para você dependendo dos sintomas de sua insônia e de muitos diferentes fatores de saúde. É por esta razão que é importante consultar um médico antes de tomar um sonífero.
Mas considere fortemente o uso de terapias complementares para tratamento da insônia, bem como pela busca de um sono de melhor qualidade.
Meditação
Existe um crescente corpo de evidência que apoia o valor da meditação no tratamento da insônia. Vários estudos mostram que a prática regular da meditação, quer seja sozinha, quer seja parte da prática de yoga, proporciona como resultado níveis mais altos de melatonina no sangue, um importante regulador no sono.

Nátur Buí – Meditação e conexão
Com as técnicas de meditação, é possível manter uma conexão com a Nátur Buí, uma das energias da natureza que comanda os ciclos da vida e da morte, do despertar e do adormecer, do verão e do inverno, do falar e do calar. Conheça mais a abordagem da Nátur Buí.
Exercícios
O exercício regular cultiva o sono em jovens e adultos, com ou sem transtorno do sono. Contudo, vários estudos mostram que o exercício pode melhorar a qualidade do sono em adultos mais velhos. Estudos recentes mostram que incluir o Tai Chi e certas práticas de yoga aumenta a qualidade do sono em pessoas mais velhas e pacientes com câncer, que também sofrem de insônia. Ainda que se tenha demonstrado que o exercício constante melhora a qualidade do sono, a maioria dos especialistas aconselha a fazer exercício, ao menos, de três a quatro horas antes de deitar-se para, então, evitar qualquer interferência no sono.
Acupuntura
A acupuntura é usada com frequência na medicina tradicional chinesa para o tratamento da insônia. Este procedimento inclui a presença de agulhas muito finas, às vezes combinadas com um estímulo elétrico ou com o calor produzido pela queima de ervas consideradas medicinais. Como é sabido, estas agulhas são utilizadas na pele, em pontos específicos, com a finalidade de estimular o funcionamento do corpo.
De acordo com estudos recentes, a acupuntura melhora a qualidade do sono em pessoas que sofrem de insônia. No entanto, ainda se faz necessário realizar pesquisas adicionais para que a eficácia da acupuntura seja comprovada de maneira definitiva para o alívio da insônia.